HISTÓRICO
Em 1970, chegaram ao Brasil, a bordo do porta-aviões norte-americano USS America, quatro helicópteros Sikorsky SH-3D Sea King. Esses helicópteros foram designados inicialmente como SH-3D e receberam as matrículas N-3007 a N-3010. Distribuídos ao EsqdHS-1, operaram juntamente com os helicópteros Sikorsky SH-34J “Baleia”. No mesmo ano foi perdido em um acidente o N-3009. Em 1972, foram recebidos mais dois exemplares, matriculados N-3011 a N-3012. Em 1976, foi perdido em acidente o N-3008.
Onze anos após a chegada dos primeiros Sea King, foram adquiridos quatro Agusta-Sikorsky ASH-3H, fabricados sob licença na Itália, os quais apresentavam a capacidade de lançamento do míssil antinavio AM39 Exocet. Essas aeronaves foram recebidas em 1984 e, designadas como SH-3A, receberam as matrículas N-3013 a N-3016. Em 1986, os quatro SH-3D ainda em uso – N-3007, N-3010, N-3011 e N-3012 – foram enviados à fábrica da Agusta, para modernização para o padrão ASH-3H. Em 11 de novembro de 1992 foi feito o primeiro disparo de um míssil Exocet, a partir do SH-3A N-3007, contra o casco do antigo contratorpedeiro brasileiro “Mato Grosso”.
Em 1996 foram adquiridos seis Sikorsky SH-3H, ex-US Navy. Esses helicópteros foram revisados e modernizados antes da entrega à Marinha do Brasil, com a instalação do sonar AN/AQS-18(V), mais potente do que os instalados nos SH-3A. Eles foram designados SH-3B e matriculados de N-3017 a N-3019 e de N-3029 a N-3031.
Características técnicas (Sikorsky SH-3H Sea King)
Motor | 2 turboeixos General Eletric T58-GE-10 de 1.400 HP cada |
Diâmetro do rotor principal | 18,90m |
Comprimento | 22,15m (total, com rotores girando), 16,68m (fuselagem) |
Altura | 5,13m |
Peso | 5.387kg (vazio); 9.534 (máximo na decolagem) |
Velocidade | 267km/h (cruzeiro) |
Alcance | 1.000km |
Autonomia | 5,0 horas |
Razão inicial de subida | 671m/min |
Teto de serviço | 4.480m |
Tripulação | Piloto, Co-piloto e dois operadores de sistema ASW |
Armamento | SH-3A: dois mísseis AM39 Exocet ou cargas de profundidade e/ou torpedos Mk.46; SH-3B: cargas de profundidade e/ou torpedos Mk.46 |
Vistas laterais
Bibliografia:
- Aviação Naval Brasileira. Junho de 2003. http://www.angelfire.com/space/anb/.
- “Carrier Aviation Air Power Directory – The World’s Aircraft Carriers and their Aircraft: 1950 – Present”. AIRtime Publishing, Norwalk, 2001.
- J. Flores Jr., “Aeronaves Militares Brasileiras – 1916 – 2015”, Action Editora, Rio de Janeiro, 2015.
- J. Jordan. An Illustrated Guide to Modern Naval Aviation and Aircraft Carriers. Salamander, London, 1983.