Designações de aeronaves por tipo
Através do Boletim nº 48/1932, a Diretoria de Aeronáutica da Marinha adotou um sistema de designação de aeronaves semelhante ao empregado pela Marinha dos EUA, composto por uma letra designativa do tipo da aeronave, seguida de um algarismo indicando qual o modelo de aeronave, por fabricante, usado pela Aviação Naval, e finalmente uma letra, indicando qual era o fabricante:
Tipo da aeronave
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- B – Bombardeio
- C – Caça
- E – Esclarecimento
- I – Instrução
- M – Mala postal (*)
- O – Observação
- P – Patrulha
- T – Torpedeiro
- V – Adestramento (*)
- D – Não classificada acima
Fabricante
-
- A – A. V. Roe
- AvN – Oficinas Gerais da Aviação Naval (*)
- B – Boeing
- C – Consolidated
- F – Fairey
- Fw – Focke-Wulf (*)
- H – de Havilland
- M – Martin
- NA – North American (*)
- S – Savoia
- V – Vought
- W – WACO
(*) : adicionados posteriormente à emissão do boletim.
Matrículas das aeronaves
As matrículas das aeronaves teriam numeração cronológica a partir de então, não sendo mais divididas por tipos.
Dessa forma, por exemplo, os seis Chance Vought O2U-2A Corsair, recebidos em 1930, foram designados como O1V, indicando serem aeronaves de Observação, do 1º modelo fabricado pela Vought a ser utilizado pela Aviação Naval, e mantiveram as matrículas de números 1 a 6, atribuídas anteriormente.
Já os oito exemplares do Chance Vought V-66B Corsair, incorporados em 1933, foram designados como O2V, indicando serem aeronaves de Observação, do 2º modelo fabricado pela Vought a ser utilizado pela Aviação Naval, e receberam as matrículas de números 39 a 46.