HISTÓRICO
Fabricado pela empresa norte-americana Waco Aircraft Company a partir de 1934, o modelo CJC era um avião biplano com cabine fechada, capaz de transportar um piloto e mais três passageiros, destinado a atender ao segmento da aviação executiva nos EUA.
No Brasil
Com a expansão das linhas do Correio Aéreo Naval para dentro do território nacional, a Marinha de Guerra viu a necessidade de adquirir aeronaves mais adequadas para tais missões, e que oferecessem melhores acomodações para transporte de passageiros e carga, tendo em vista que os WACO CSO já em uso eram dotados de cabines abertas.
Assim, em 1934 foram adquiridos quatro exemplares do modelo CJC-S, capazes de serem equipados com dois flutuadores feitos de alumínio, para decolagens e pousos na água, ou com trem de pouso fixo, para operar de pistas em terra.
Chegados ao Brasil em 1935, eles foram designados como D2W (indicando serem aeronaves para uso Diverso, 2º modelo da WACO empregado pela Aviação Naval) e matriculados com os números 112 a 115. Os WACO “Cabine”, como passaram a ser conhecidos, foram distribuídos ao Grupo Independente de Aviões do Correio, subordinado à Divisão do Correio Aéreo Naval.
Em 22/09/1936, foi criado o Serviço de Comunicações Aéreas, unidade criada para operar as aeronaves destacadas para missões em proveito do Correio Aéreo Naval, para a qual foram transferidas essas aeronaves.
Apenas três exemplares encontravam-se em condições de uso quando a Aviação Naval foi extinta, em 20/01/1941, sendo transferidos às Forças Aéreas Nacionais.
Características técnicas (WACO CJC-S)
Motor | Um motor Wright Whirlwind R-760E de 250 HP |
Envergadura | 10,61 m |
Comprimento | 7,81 m |
Altura | 2,67 m |
Superfície alar | 24,50 m2 |
Peso | 897 kg (vazio) e 1.453 kg (máximo) |
Velocidade | 243 km/h (máxima) |
Razão de ascensão | 259 m/min |
Teto de serviço | 4.876 m |
Alcance | 800 km |
Vistas laterais
Bibliografia:
- J. Flores Jr., “Aeronaves Militares Brasileiras – 1916 – 2015”, Action Editora, Rio de Janeiro, 2015.